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Jorge Pópulo

Jorge Pópulo

Nasceu – dizem – à nona hora, a poucos dias vencidos do solstício de Verão de 1970. Nos braços graníticos do invicto berço portuense e da alcofa de matiz transmontano, viu a luz emanada da maternidade, para logo espreitar as cores da existência, no Bairro do Leal.

Aí medrou até juvenil idade. Sob a estrela de humilde lar, de abastado carinho, aprendeu a distinguir entre o bem e o mal, entre o caminho aprumado e o erro saturado.

Já iniciado na escola, seguiu os progenitores, em labor, por diferentes lugares da urbe. Conheceu gestas de vida e a vida em muitas narrativas. Cumpriu da primária ao complementar, assíduo do Augusto Gil, da Aurélia de Sousa e da Carolina Michaëlis.

Decidiu então que, com tantas histórias, a História era o seu rumo. E assim fez. Na porfia pelo saber, acabou por engrossar o exército de estudantes universitários. Viajou por mundos distantes, presos no passado, mas corrediços para o futuro. Ficou a conhecer melhor o presente.

E por aí não ficou. Nas sendas insofismáveis do destino encontrou novo trilho a percorrer: as Ciências Documentais e a Ciência da Informação.

Concomitante ao que aprendia, desenvolveu os sentidos e o sentir. Semeou amigos pela diáspora dos anos, acomodou colegas no coração, pelos trabalhos desenvolvidos.

E foi andando. Tanto avançou, que passaram a chamar-lhe Andarilhus no grupo de caminheiros Um Par de Botas. Actualmente, trabalha e estuda na Faculdade de Engenharia do Porto.

Nas horas livres, liberta-se e dança com as palavras. Nas horas mais susceptíveis, sobretudo…

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