Na vida, os momentos valem pela sua intensidade.
Na sexta-feira passada (17 Maio) foi um dos momentos de maior intensidade que pessoalmente já vivi.
Num auditório cheio (onde estiveram mais de 500 pessoas) foi a emoção que tomou conta das minhas palavras, que por força da mesma, custaram a sair. Mas saíram! E de outra forma não poderia ser, pois o momento... o momento não “pedia” isso, o momento “exigia” isso.
Sem dúvida, um dos projectos mais gratificantes de todos os que já participei, e que mais me encheu de orgulho, em poder ser elemento activo e ajudar a levar a bom porto.
Um agradecimento MUITO ESPECIAL aos elementos da 575 Band (Miguel Motta, Pedro Lopes, Filipe Gandaio e Filipe Oliveira), que uma vez mais, fizeram questão de marcar presença e ajudar a criar um momento maior.
A história da Edita-Me, sem vocês, seria sem sombra de dúvida muito diferente.
Um agradecimento igualmente MUITO ESPECIAL ao Ricardo Pita, que para além da concepção e realização do vídeo projetado, teve todo o trabalho de acompanhamento dos ensaios, para que fosse possível existir a certeza que tudo correria (como aconteceu) na perfeição com a sonoplastia do espectáculo.
Ao Jorge Gabriel, pela imediata disponibilidade e animosidade durante o evento, um igual Muito Obrigado!
Por fim, mas não menos importante, um agradecimento junto com os meus sinceros parabéns, à Patrice Pacheco, que junto com a restante equipa do Colégio de Nossa Senhora do Rosário (da qual apenas vou referir os nomes Teresa Leite, Paulo Jorge, Joana Rodrigues, Joana Melo, Cecília Ferreira e Pedro Teixeira, por serem os que conheço, mas que sei, serem mais) idealizaram este evento e articularam com a Direcção do IPO e restantes entidades.
E como sempre, um especial abraço a todo o público!
Sem público, os eventos não fazem sentido, e neste, o vosso papel era ainda mais preponderante.
E porque, mais do que preparadas, as minhas palavras foram acima de tudo, muito sentidas, partilho aqui, agora, com todos a minha intervenção.
A todos o meu Abraço!
“É uma enorme honra para mim, estar aqui hoje, como representante da Edita-Me, e fazer parte da organização que permitiu que este evento, fosse uma realidade.
E nesta minha intervenção proponho-me a não mais do que, - conjuntamente com todos - descobrir qual é a verdadeira Missão de um Sonho!
Uma instituição de ensino, dá formação aos jovens e prepara-os para o futuro. Dota-os de bases, para no fundo, terem possibilidade de sonhar!
Numa editora, damos corpo a alguns desses sonhos. Aos sonhos dos autores, materializando-os e possibilitando-lhes a partilha das suas palavras com o mundo!
Digo-vos que a possibilidade da combinação destes dois itens, da forma que está a acontecer hoje,
é no mínimo: Um privilégio!
Enquanto pais, procuramos proporcionar a melhor formação aos nossos filhos.
Dotá-los das melhores ferramentas que lhes possibilitem... Sonhar!
Mas...
Será isso suficiente?
Quando é que um indivíduo atinge o clímax de um sonho?
Quando é que ele o sente, verdadeiramente realizado?
Quando é que ele é autenticamente satisfatório?
Quando o objetivo é atingido, ou quando ele é partilhado e vivido com todos os outros?
Enquanto cidadãos não vivemos isolados no mundo.
E por muito que sonhemos, esse sonho só assume o seu verdadeiro significado, não quando é atingido, mas quando o partilhámos e incluímos os outros nele!
E quanto mais cedo assimilarmos a consciência deste facto, não só mais rapidamente atingiremos os sonhos, como mais rápida e continuamente, geraremos maiores e melhores sonhos.
Mas para isso não é suficiente a formação académica.
Há toda a formação do indivíduo que é necessária desenvolver, enquanto ser pensante, e principalmente, enquanto ser que verdadeiramente SENTE!
Que sente o próximo e o mundo que o rodeia.
O Colégio de Nossa Senhora do Rosário, com o seu Programa AJUDA, tem o mérito de dotar os indivíduos de consciência colectiva.
Dotá-los da consciência do inclusivo “nós”, em detrimento do exclusivo “eu”.
Tem o mérito de fazer com que, mais do que integrar os seus elementos no mundo, fazer com que o mundo esteja integrado neles!
E imaginar um mundo, onde todos temos lugar no todo, com a importância da unidade, - da SUA unidade - Onde cada um faz a diferença... É UM SONHO!
E no fundo, do que estamos aqui a falar e do que se trata o evento de hoje, é de IN-CLU-SÃO.
Da inclusão dos outros, - de todos os outros - no nosso sonho, para que também eles possam sonhar connosco.
Da inclusão dos outros no nosso sonho, para que também eles possam dar asas aos seus próprios sonhos.
Para que eles...
...não percam a capacidade de sonhar.
E se por vezes são complicadas ou rebuscadas as formas de o conseguir, - como por exemplo com este espetáculo - outras vezes é tão simples...
tão absurdamente simples...
conseguindo-se tudo isto...
com um sorriso!
Um sorriso,
que não custa nada e que rende tanto!
Um sorriso,
que enriquece quem o recebe
sem empobrecer quem o dá.
Um sorriso,
que dura somente um instante,
mas cujos efeitos podem perdurar...
para sempre.
Um simples,
Mas tão absolutamente completo: Sorriso!
Assim sendo,
Qual A Missão de um Sonho?
Qual a Missão DESTE nosso Sonho?
A reedição de uma obra,
é um novo fôlego.
É um recomeçar.
É um de novo sonhar.
E para mim, hoje,
para este sonho...
a missão é extremamente simples.
E estará plenamente atingida,
se conseguirmos
um novo fôlego,
um novo ânimo,
um novo Sonho,
materializado num simples sorriso,
no rosto das crianças,
do Serviço de Pediatria do IPO.
Muito Obrigado!”
Carlos Lopes.
Link para a notícia no FacebookAutor: Edita-Me Editora, Lda.
Data publicação: 2013-05-20 12:30:58