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Synopsis
O compulsivo poeta, pintor, jardineiro e hortelão deixa-nos agora desassossegado por ser, ao contrário dele, mais um dos “outros” com medo de gastar depressa demais o tempo que lhes resta. Abrires assim de rompante a paleta do teu desassossego, de fome incontida de amor às pessoas, coisas e lugares faz de ti, Miguel, porque poeta, o mais livre dos Homens. – Fernando Charrua
Este é o lugar onde enumeras as esperas, onde esboças a vida que já nada te diz mas que ainda respiras. E o vento de que falas é a certeza de que procuras o que já não existe mas ainda te pertence. – Joana Helena Padrão
Com este Vento na alma fico, mais uma vez, enriquecido... Entre a pureza do sentir e a diversificação dos motivos em que se desdobra, o autor continua jovial e pleno de humor, qualidades que na sua cumplicidade mais profunda encaro como formas vitais de risco de humanidade e de amor, motivos que só por si já justificariam a experiência sempre personalíssima da sua leitura tranquila. – Luís Lourenço
Fazer poemas é, para ti, tão natural como respirar. A tua imaginação aliada às palavras que escolhes, à intensidade e ao ritmo que lhes imprimes dão-nos a alegria de aceder a poemas de beleza inexcedível. E mais, a força da tua poesia aproxima-nos de ti, ao mesmo tempo que nos transporta ao mundo da infância, dos sonhos perseguidos, das inquietações da vida, dos amores perdidos, do sofrimento humano. Por isso, as nossas expectativas são altas. O mínimo exigível é que continues a brindar-nos com poemas de igual qualidade. – Maria Antónia Abrunhosa
Cantas sedentamente, pintando lírios, camélias e magnólias, sorves perfumes e amores antigos em turbilhão… da terra, sempre da terra… Não perdes pitada da vida que te sentimos encantada e inconformada e, mesmo assim, plena. Eu, Miguel, oiço esses sons, ora gritos, ora murmúrios, vejo essas cores e sinto esse cheiro em cada palavra dos teus poemas! Obrigado, meu amigo. – Matilde Augusta Alves
